Olá, bem-vindo ao primeiro post de resenha do Kraash, caso ainda não viu a minha aprensentação e queira saber um pouco sobre acesse este Link.
Devo primeiramente
informa-los que até a data de criação deste breve resumo eu não tinha ciência
do que havia acontecido anteriormente na revista do Monstro do Pântano nos
Novos 52.
A história
começa exatamente de onde parou o último arco da revista mensal do monstro
vegetal, ele havia conseguido êxito no combate contra a Podridão, mas nada
seria fácil, como diz nosso honorável Capitão Nascimento: “O inimigo agora é
outro.” E nesse caso ele se chama “O Semeador”.
Dá pra ter uma ideia do quão "bonito" ele é. |
Alec explica ao Semeador o equilíbrio que o verde deve possuir. |
O monstro
musguento adentra o verde (que aqui parece ser um universo paralelo ao nosso
onde tudo que a visão toca é feito apenas de plantas água e oxigênio, serve
como um retiro de aposentadoria para os Monstros do Pântano anteriores) e lá
busca os conselhos do Lobo (não o czarniano, ele é um semelhante ao Alec que
fisicamente parece bastante uma versão vegana do Gepeto) um ser que antes dele, a muito tempo atrás
tinha sido o avatar do verde e depois passou o título para outro; o Lobo lhe
passa sua experiência e com um determinado sacrifico animal ele consegue para o
Dr. Holland uma aula com a Dama Daninha que assim como Lobo tinha sido a
representação da natureza das ervas muitos anos antes do atual, ela lhe ensina
a aproveitar a presença das plantas em todo o mundo e estar em todos os locais
ao mesmo tempo, espalhando sua consciência ao verde e diz ao bom doutor que ele
sempre soube isso, só não sabia como executar.
Dr. Holland entra em um conflito interno sobre executar ou não o seu rival. |
O combate
pelo título de representante da natureza ocorre no (pasmem) Mato Grosso, isso
mesmo, aqui no Brasil! Eles adentram numa arena circular no meio de um pedaço
de floresta que mais parece um buraco de cometa e lá começam um combate que
acaba bem rápido em que o Alec sai vitorioso ao utilizar o que foi aprendido
com o Lobo e a Dama Daninha, e assim como na Roma antiga o parlamento das arvores
pede a morte o perdedor; Holland por sua vez tem uma crise de consciência
humana e não consegue finalizar permanentemente seu adversário, o parlamento o
julga inapto para continuar a ser o avatar do verde e Alec se dissolve no vento
enquanto o Semeador agora emerge com uma aparência semelhante a do seu inimigo
mas que parece ser formada de galhos secos, provavelmente sua aparência física
reflete a sua personalidade, o que é uma ótima sacada dos autores da revista.
O Semeador como avatar do verde. |
A partir daí Alec é banido para o Verde (aquela mesma dimensão em que
o Lobo e a Dama Daninha habitam) mas ele não se conforma em ter perdido seu
título, ainda mais pra alguém da estirpe do Semeador, ele então inicia uma
investida para sair do Verde, voltar a sua dimensão normal e reclamar seu
título de volta, ele recebe ajuda da Dama Daninha (que tem uma personalidade
bastante discutível) e, no meio do seu caminho para o mundo comum ele entra em
confronto direto, tanto físico quanto intelectual com o parlamento das arvores. Antes de lhes contar o restante da
história e o fim da trama deixo para curiosidade de vocês irem buscar e
descobrir o que ocorre nesse desfecho.
Batalha Pelo
Verde tem boas cenas de luta, apesar de serem curtas, o fato de a maioria dos
personagens serem feitos de vegetais deixa possibilidades para movimentos e
estratégias interessantes e como sempre o Monstro do Pântano sempre consegue
abordar questões ambientais e humanas tanto pelos olhos místicos como pelo lado
cientifico e também social, que por sinal, a meu ver, é o plot principal do
personagem e não os combates físicos, o roteiro é um pouco corrido por conta de
lá fora ele se tratar de um título mensal em que coisas que ocorreram antes
ainda tem consequências na história em que está lendo, porém não é nada que
comprometa a leitura.
Esse arco de história foi publicado originalmente no ano de 2013 na
revista mensal “Swamp Thing #24-28” e
“Swamp Thing Annual #2” com roteiros
de Charles Soule e arte de Andrei Bressan, no Brasil sua publicação se deu em
um encadernado da editora Panini de capa cartão em 148 páginas, “Monstro do Pântano – Batalha Pelo Verde”
lançado em agosto de 2014.
O que achou da resenha? Gostou? Acha que eu posso melhorar em algo? Faça críticas, comente, dê sugestões abaixo!
Olha eu. Gostei bastante da sua resenha, Jones. Ce escreve super bem. Admito que até hoje eu li bem pouca coisa do monstro do pântano (ta, só li oq o Gaiman escreveu. Me julgue), mas consegui pegar a essência da história e fiquei com vontade de ler. Acho que isso é o que mais importa em uma resenha: falar o pq gostamos ou não de algo, e fazer com que mais pessoas queiram ler a obra! Tem muito futuro! Parabéns!
ResponderExcluirAmplie seus horizontes, Mila! Hahaha, primeiro obrigado pelo comentário, o primeiro do blog, aeeeee!
ResponderExcluirEu tava falando com um amigo um dia desses e comparei o Monstro do Pântano com o Demolidor, no quesito de que eu nunca li nenhuma história ruim deles. O personagem apesar de parecer complexo é bem fácil de escrever, pelo que dá pra perceber. Acompanhe as outras postagens!