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sábado, 31 de outubro de 2015

[Quadrinho] Monstro do Pântano – Batalha Pelo Verde

Olá, bem-vindo ao primeiro post de resenha do Kraash, caso ainda não viu a minha aprensentação e queira saber um pouco sobre acesse este Link

Devo primeiramente informa-los que até a data de criação deste breve resumo eu não tinha ciência do que havia acontecido anteriormente na revista do Monstro do Pântano nos Novos 52.

A história começa exatamente de onde parou o último arco da revista mensal do monstro vegetal, ele havia conseguido êxito no combate contra a Podridão, mas nada seria fácil, como diz nosso honorável Capitão Nascimento: “O inimigo agora é outro.” E nesse caso ele se chama “O Semeador”.

Dá pra ter uma ideia do quão "bonito" ele é.


 Alec se vê em uma situação da qual ele será imposto pelo parlamento das árvores a disputar pelo título de avatar do verde com o seu adversário Semeador, pois segundo esse “conselho consciente natural” a visão de mundo do Semeador se equipara ao que eles querem para a natureza das plantas do mundo, mas acham injusto apenas tirar os poderes do Monstro atual e passa-los para outro, então o parlamento lhes dão um período para se preparem para a disputa.

Alec explica ao Semeador o equilíbrio que o verde deve possuir.

O monstro musguento adentra o verde (que aqui parece ser um universo paralelo ao nosso onde tudo que a visão toca é feito apenas de plantas água e oxigênio, serve como um retiro de aposentadoria para os Monstros do Pântano anteriores) e lá busca os conselhos do Lobo (não o czarniano, ele é um semelhante ao Alec que fisicamente parece bastante uma versão vegana do Gepeto)  um ser que antes dele, a muito tempo atrás tinha sido o avatar do verde e depois passou o título para outro; o Lobo lhe passa sua experiência e com um determinado sacrifico animal ele consegue para o Dr. Holland uma aula com a Dama Daninha que assim como Lobo tinha sido a representação da natureza das ervas muitos anos antes do atual, ela lhe ensina a aproveitar a presença das plantas em todo o mundo e estar em todos os locais ao mesmo tempo, espalhando sua consciência ao verde e diz ao bom doutor que ele sempre soube isso, só não sabia como executar.

Dr. Holland entra em um conflito interno sobre executar ou não o seu rival.
O combate pelo título de representante da natureza ocorre no (pasmem) Mato Grosso, isso mesmo, aqui no Brasil! Eles adentram numa arena circular no meio de um pedaço de floresta que mais parece um buraco de cometa e lá começam um combate que acaba bem rápido em que o Alec sai vitorioso ao utilizar o que foi aprendido com o Lobo e a Dama Daninha, e assim como na Roma antiga o parlamento das arvores pede a morte o perdedor; Holland por sua vez tem uma crise de consciência humana e não consegue finalizar permanentemente seu adversário, o parlamento o julga inapto para continuar a ser o avatar do verde e Alec se dissolve no vento enquanto o Semeador agora emerge com uma aparência semelhante a do seu inimigo mas que parece ser formada de galhos secos, provavelmente sua aparência física reflete a sua personalidade, o que é uma ótima sacada dos autores da revista.

O Semeador como avatar do verde.


A partir daí Alec é banido para o Verde (aquela mesma dimensão em que o Lobo e a Dama Daninha habitam) mas ele não se conforma em ter perdido seu título, ainda mais pra alguém da estirpe do Semeador, ele então inicia uma investida para sair do Verde, voltar a sua dimensão normal e reclamar seu título de volta, ele recebe ajuda da Dama Daninha (que tem uma personalidade bastante discutível) e, no meio do seu caminho para o mundo comum ele entra em confronto direto, tanto físico quanto intelectual com o parlamento das arvores. Antes de lhes contar o restante da história e o fim da trama deixo para curiosidade de vocês irem buscar e descobrir o que ocorre nesse desfecho.

Batalha Pelo Verde tem boas cenas de luta, apesar de serem curtas, o fato de a maioria dos personagens serem feitos de vegetais deixa possibilidades para movimentos e estratégias interessantes e como sempre o Monstro do Pântano sempre consegue abordar questões ambientais e humanas tanto pelos olhos místicos como pelo lado cientifico e também social, que por sinal, a meu ver, é o plot principal do personagem e não os combates físicos, o roteiro é um pouco corrido por conta de lá fora ele se tratar de um título mensal em que coisas que ocorreram antes ainda tem consequências na história em que está lendo, porém não é nada que comprometa a leitura.


Esse arco de história foi publicado originalmente no ano de 2013 na revista mensal “Swamp Thing #24-28” e “Swamp Thing Annual #2” com roteiros de Charles Soule e arte de Andrei Bressan, no Brasil sua publicação se deu em um encadernado da editora Panini de capa cartão em 148 páginas, “Monstro do Pântano – Batalha Pelo Verde” lançado em agosto de 2014.

O que achou da resenha? Gostou? Acha que eu posso melhorar em algo? Faça críticas, comente, dê sugestões abaixo!

2 comentários:

  1. Olha eu. Gostei bastante da sua resenha, Jones. Ce escreve super bem. Admito que até hoje eu li bem pouca coisa do monstro do pântano (ta, só li oq o Gaiman escreveu. Me julgue), mas consegui pegar a essência da história e fiquei com vontade de ler. Acho que isso é o que mais importa em uma resenha: falar o pq gostamos ou não de algo, e fazer com que mais pessoas queiram ler a obra! Tem muito futuro! Parabéns!

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  2. Amplie seus horizontes, Mila! Hahaha, primeiro obrigado pelo comentário, o primeiro do blog, aeeeee!
    Eu tava falando com um amigo um dia desses e comparei o Monstro do Pântano com o Demolidor, no quesito de que eu nunca li nenhuma história ruim deles. O personagem apesar de parecer complexo é bem fácil de escrever, pelo que dá pra perceber. Acompanhe as outras postagens!

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