Capa americana da edição #8 por Joe Madureira |
Olá pra você
que chega ou pra você que volta! Estamos aqui ainda, hehe. Neste post eu
resolvi fazer duas resenhas em uma só, são as edições #2 e #3 nacionais de
Selvagem Wolverine, decidi fazer assim pois essas duas edições possuem
histórias curtas e não achei que valiam um post para cada uma separados, espero
que mesmo assim gostem e espero ser claro também, qualquer correção ou dica
pode deixar um comentário.
Lembrando
que não vou contar o final nem elementos chave da história pra não estragar a experiência da leitura de vocês.
Em Selvagem
Wolverine #2 temos duas histórias, a primeira delas envolve o mutante título da
revista e a ninja Elektra. Ela o procura para ajuda-la a desmantelar um braço
da organização terrorista mística conhecida como Tentáculo (The Hand, em
inglês), logo Logan descobre que vai ter de trabalhar pra um antigo inimigo
para poder realizar seu trabalho e auxiliar sua amiga de longa data, como eles
tem interesses em comum ele não cede nem dá pra trás e resolve ajudar tanto a
Elektra quanto o seu “empregador”. Ao se dirigirem para a base da organização
os dois entram em confronto direto com “soldados de elite” do grupo, Wolverine
tenta conter seu lado animal contra um inimigo dezenas de vezes mais forte do
que ele e até o final da edição ocorrem lutas brutais com a participação do
mutante, o Homem-Aranha faz uma participação como alivio cômico, não chega a
entrar em ação, uma história apenas divertida, nada demais. A participação do
“empregador” do Wolverine é um dos pontos fortes da história.
Capa americana da edição #9 por Jock |
A segunda
história dessa edição é a que eu achei menos legal. Logan está em um planeta
estranho, não identificado lutando contra uma espécie de carrapato gigante [?],
em momento algum é explicado o que ele está fazendo lá e como ele chegou a este
local, logo conhecemos um menino que foi mandado por uma organização (que
também não é dito qual que é) para que ele possa rastrear o mutante. Wolverine
acaba se afeiçoando ao menino que tem poderes como os deles e juntos eles
resolvem destruir essa determina organização para cessar um programa de
clonagem que eles estavam usando o Logan como matriz. A história não tem pé nem
cabeça, o que vale mesmo é somente as cenas de combate que são o chamariz. O que sobra de
talento no Jock pra desenhar lhe faltou pra escrever e desenvolver esse conto.
Capa americana da edição #13 por Phil Jimenez |
Já na
terceira edição as coisas melhoram um pouco, na primeira história dessa edição
é mostrado um flashback do Logan em 1931, ele está na Africa do Sul caçando, só
que ao invés de matar alguns elefantes ele acaba se afeiçoando a eles, criando
um laço de amizade com aquele bando, é mostrado na história que o Logan visita
esses elefantes num período de cinco em cinco anos justamente pela ligação que
ele tem com esses animais, depois somos jogados pros tempos atuais, em uma de suas
costumeiras visitas, Wolverine descobre que não somente os elefantes, mas
outros animais da região estão sendo mortos para terem seus dentes de marfim
extraídos, o mutante chega a uma cena de carnificina em que os caçadores já
foram, muitos animais ainda estão agonizando com ferimentos abertos e bem feios
que foram feito neles apenas para extrair seus dentes para serem vendidos no
mercado negro, é aí que Wolverine usa seus instintos de caçador pra ir atrás de
quem fez isso a esses animais e também reencontrar o bando de elefantes que é
amigo deles a quase um século. A história é ótima porém bem curtinha e levanta
muitos questionamentos a cerca do meio ambiente e da exploração de animais
selvagens para extração de marfim, vale a leitura.
Capa variante americana da edição #14 pro Phil Noto |
E por fim
pra mim a melhor história dos dois encadernados, Logan está no Canadá nos anos
1930, na época da lei seca que era vigente tanto nos Estados Unidos como no
país de origem dele, Logan em trajes civis da época ajuda o dono de um bar clandestino a
esconder suas bebidas e em troca ele toma algumas doses e joga uma conversa
fora, até que na porta do homem bate um bando armado, uma gangue típica da
época que vendia bebida de baixa qualidade para quem possuía bares
clandestinos, acontece que se o dono não comprasse deles não iria comprar de
mais ninguém, o caldo engrossa e Wolverine é obrigado a agir, no meio da briga
esse dono de bar acaba morrendo e Logan se vê obrigado a cuidar dos quatro
filhos do homem (dois meninos e duas meninas, sendo que uma delas é
tuberculosa), quando os lideres desse cartel de tráfico de bebidas alcoólicas
ficam sabendo que aconteceu aos seus “vendedores” e resolvem ir atrás do
responsável, um pouco da história deles é contada e um deles até parece
bastante com o Victor Creed, chegando a confundir a primeira vista. O final da
história é surpreendente e o decorrer dela é bem triste, aquela moto em que
Wolverine é sempre visto nos quadrinhos é apresentada aqui também, o momento em
que o Logan a venceu. A história em si mostra um pouco da honra de samurai do
Wolverine e a dívida de honra que ele tem para pessoas queridas por ele.
Essas duas
edições nacionais mostram histórias curtas e descompromissadas, se passam em períodos
diferentes da vida do herói e mostra que o personagem pode ser muito bem usado
em qualquer trama de qualquer época sem parecer forçado, de fato Wolverine é um
personagem rico pra essas coisas, o escritor que o pega pode localiza-lo em
qualquer época ou lugar que pra nós, leitores não fica algo forçado. Tanto o
lado humano tanto quanto o lado animal do Wolverine são explorados nessas
curtas histórias, somente a segunda história da edição #2 que eu achei
bem ruinzinha e sem pé nem cabeça, mas com exceção dela todas as outras valem a
pena.
"Vamos lá, faça o seu pior!" |
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Abraços e até a próxima!
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