Se você
conhece o Frank Cho, você é um bom apreciador da sua arte, principalmente das
mulheres que ele desenha, agora imagina só misturar Wolverine, dinossauros,
homens primitivos e a Shanna (não é nada disso que você está pensando, é a
namorada do Kazar mesmo) numa mesma história? Consegue imaginar algo assim? Não
é difícil, pois é disso que se trata essa breve história que leva o nome do
Wolverine no título.
O melhor no que ele faz. |
A história começa com um avião da SHIELD (Superintendência Humana de Intervenções Estratégicas, Logística e Defesa) sobrevoando algumas ilhas da Terra Selvagem a procura de algo que eles ainda não conhecem mas que emite uma certa e curiosa energia que eles precisam saber do que se trata, com eles foi a Shanna, a mulher demônio, para lhe servir de guia nesse local cuja civilização pouco pisou, só que por algum motivo a nave deles acaba tendo uma pane e cai na ilha, os agentes da SHIELD que tripulavam a nave ficam lá presos por oito meses sem nenhuma comunicação com o mundo que eles conhecem fora dali.
Wolverine se impressiona com as habilidades dela. |
É nesse cenário
de desespero que num flash de luz que do nada o Wolverine aparece, nem
ele mesmo sabe o que ele está fazendo ali e nem como chegou ali, ele parece bem
desorientado e logo é posto a prova com o ataque de um velociraptor que vem
sozinho em cima e felizmente leva a pior, com a ajuda de seus sentidos ele
descobre que está na Terra Selvagem e logo procura saber o porque de ter parado
e como voltar pra casa. É evidente que o caminho dele e de Shanna uma hora
iriam se cruzar e quando acontece é deveras engraçado, a selvagem serve como um
alivio cômico para a história, não que precisasse de mais um, mas ela dá um
toque a mais no humor da narrativa, os dois juntos resolvem procurar pelas
respostas do porque terem parado e no meio do caminho acabam encontrando outros
dois famosos personagens do universo Marvel que assim como eles, não fazem a
mínima ideia de como foram acabar ali naquele fim de mundo, porém, pra saber
quem são eles, eu desafio a sua curiosidade de ir em busca e ler essa
despretensiosa história.
Ela não é só um corpinho bonito não. |
A arte do
Frank Cho é o ponto mais alto da história, com as belas mulheres que ele sempre
desenha e suas ilustrações num geral dão ótimos quadros tanto estáticos quanto de movimentos, ele não é um
bom roteirista, parece mais um tapa buraco, mas como a história não tem muita
importância ela cumpre o seu papel de divertir e entreter por um breve período.
É uma
história cheia de cenas de luta bem construídas, é engraçada, despretensiosa e
sem ligação com eventos do grande universo Marvel, ela é autocontida e
totalmente dispensável para quem quer estar sempre ligado nos eventos que
ocorrem no principal universo da casa das ideias, para você que é um fã
fervoroso do Wolverine ela pode ser algo que valha a pena ter na estante, não
me entendam mal, não é uma história ruim ela só não é tão importante assim é
aquele tipo de coisa que você pega num domingo a tarde pra ler e se divertir um
pouco com a ação proposta pela narrativa.
A história tem muito senso de humor. |
A história
brevemente abordada nesse texto foi publicada originalmente no título “Savage Wolverine #1 à #5” do ano de
2013, com artes e roteiro de Frank Cho e cores de Jason Keith, no Brasil, ela foi publicada em
2014 num encadernado "Selvagem Wolverine #1" da editora Panini em capa cartão com 120 páginas.
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